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Atualizações sobre o mundo Pentaho

Aquecimento

Para iniciar, cabe uma breve explanação sobre os acontecimentos que têm aquecido o mercado e a comunidade de empresas, usuários e desenvolvedores de soluções de apoio a decisão, que evitam desperdiçar verdadeiros latifúndios com licenças de uso de softwares antigos e criam suas próprias soluções, sob medida, e sem vínculos com quem quer que seja. Nem com vendedores de licenças, nem de servidores nem de consultorias, cursos ou treinamentos caríssimos e infinitos.

Muitos projetos ambiciosos da atualidade, em todo o mundo, só são considerados viáveis por conta das facilidades oferecidas pelo produto Pentaho, uma suíte (um conjunto de softwares integrados entre si) de código aberto, gratuito, que contempla todas as etapas de soluções de Business Analytics e/ou Business Intelligence, end to end. O Pentaho tem sido turbinado, digamos assim, pelas CTools, um conjunto de plugins criados por uma empresa portuguesa, a Webdetails. Em 2013 ela foi comprada pela Pentaho, empresa que mantém o produto com o mesmo nome, que conta com uma versão Enterprise, não gratuita e ainda mais completa que a versão gratuita, a Community. Ambas as versões passam a contar com várias das Ctools como parte integrante, juntamente com o Pentaho Marketplace, responsável pela instalação e gerenciamento de plugins.

Em 2015 a empresa Pentaho foi comprada por um dos maiores grupos do mundo, a Hitachi, um líder global em indústrias, infraestrutura e tecnologia, que tem, entre outros, foco no mercado de IoT, internet das coisas. Eles gerenciam entre outros empreendimentos, usinas nucleares, metrôs, ferrovias e têm uma gama de sensores bastante considerável. Todos estes sensores geram dados, que precisam ser analisados em tempo hábil para que façam algum sentido e ajudem na tomada de decisões, aplicáveis em praticamente todas as esferas da sociedade. Aí é que entra a suíte Pentaho.

Pentaho Day 2017 Brasil - Curitiba/PR

Pentaho Day 2017 - BrasilE ao falarmos de Pentaho, cabe aqui destacar, ainda com certo delay, que o Pentaho Day 2017 Brasil - Curitiba/PR foi fantástico, como sempre. Foram tantos aprendizados e tantos contatos estabelecidos, que vários projetos desde então foram executados aqui na e-Setorial e nos consumiram, mas não podemos deixar de enaltecer mais essa iniciativa da comunidade Pentaho Brasil, que ajuda profissionais e empresas de ramos de atividade e portes diferentes. A título de exemplo, nossos projetos este ano foram tão variados, que foram desde a análise de dados de Educação à Distância, do Enriquecimento de Dados de Pessoas Físicas e Jurídicas do Brasil, a análise de dados Hospitalares para Planos de Saúde, até um sistema completo para gestão de risco em Usinas Hidrelétricas e Barragens. Todos desenvolvidos utilizando o Pentaho em sua versão gratuita, atingindo excelentes resultados.

O maior evento da comunidade Pentaho do Mundo, contou com mais de 400 participantes e teve Palestras, Cases e Minicursos ministrados por algumas das maiores referências sobre o tema, que aconteceu na Universidade Positivo, em Curitiba/PR, no Brasil, nos dias 11 e 12 de maio.

O destaque principal ficou para apresentação de Matt Casters sobre o seu fantástico Web Spoon, que é o Pentaho Data Integration rodando inteiramente na web, facilitando ainda mais o desenvolvimento e manutenção das soluções.

Muito do material produzido e apresentado no evento está disponível no site do evento, inclusive o minicurso oferecido por Eduardo Carvalho, da e-Setorial, com o título "Design Patterns para Tuning Pentaho com Ctools".

Espaço para Tietagem

Eduardo Alves de Carvalho

Analista Sênior de BI na e-Setorial

"Não são todos os dias que encontramos tantos profissionais que admiramos de uma só vez. Não poderia deixar de registrar a confraternização com o norte americano Matt Casters, à esquerda, criador do Pentaho Data Integration e o português Pedro Alves, ao centro, o Criador das CTools, amigo e meu instrutor por diversas oportunidades, desde 2012. E isso acontecendo em minha cidade natal, Curitiba. Pentaho Day Brasil 2017"


Capricho da organização

A organização do evento foi impecável. Deixamos o agradecimento ao amigo Marcio Junior Vieira, da Ambiente Livre, responsável por mais esta edição do evento.

Hitachi Vantara

Hitachi VantaraEm 18 de setembro de 2017 a Hitachi anunciou a formação da Hitachi Vantara, uma empresa cujo objetivo é ajudar as organizações a prosperar nos tempos incertos e turbulentos de hoje e se preparar para o futuro. Esta nova empresa unifica a missão e as operações da Pentaho, Hitachi Data Systems e Hitachi Insight Group em um único negócio, a Hitachi Vantara. Juntas, dão aos líderes empresariais uma vantagem para encontrar e usar o valor em seus dados, inovar inteligentemente e atingir os resultados que são importantes para as empresas e a sociedade.

Apresentando a Vantara: uma combinação de TI, tecnologia operacional (OT) e expertise de domínio. Com o software de integração e análise de dados Pentaho, a Vantara oferece às organizações o poder de capturar e usar dados de forma eficiente a partir da "borda", onde os dados são movidos de forma fluida por sensores e dispositivos fora dos internos do negócio do dia-a-dia e combinam estes dados de sensores com recursos de dados corporativos mais tradicionais para fornecer um alto nível de contexto e previsões inteligentes que levam a resultados comerciais reais.

O que dizem os envolvidos

Donna Prlich

CHIEF PRODUCT OFFICER

A integração e análise de dados Pentaho continuará a evoluir, e a Hitachi Vantara irá investir para se manter à frente dos futuros desenvolvimentos em grandes dados, IoT e aprendizagem de máquinas. Sabemos o que nossos clientes precisam e com o poder e os recursos da Hitachi, podemos levá-los até mais rápido.

Pedro Alves

SVP Community / Product Designer for Pentaho at Hitachi Vantara

Não há planos de mudar a estratégia de código aberto ou parar de fornecer uma edição CE para a nossa comunidade! Essa mudança pode acontecer no futuro? Oh, absolutamente sim! Assim como poderia ter mudado no passado. E quando poderia mudar? Quando ele deixa de fazer sentido; quando deixa de ser mutuamente benéfico. E naquele dia, serei o primeiro a sugerir uma mudança em nosso modelo. Se a opensource nos trouxe aqui em primeiro lugar - mudaremos realmente isso agora que as coisas estão se aquecendo? Nós somos loucos, não estúpidos;)

Em resumo, foi criada uma nova empresa com uma estrutura muito maior, chamada Hitachi Vantara, que continuará a trabalhar com o produto Pentaho nas suas versões Enterprise, paga, e Community, gratuita.

Pentaho 8.0

Hitachi VantaraA comunidade está em polvorosa e no evento mundial da Pentaho, o PentahoWorld 2017, que aconteceu na semana passada, entre 25 e 27 de outubro em Orlando na Florida.

Entre todos os fantásticos cases apresentados, surgiu mais uma novidade bombástica. Foi anunciado a versão 8 do Pentaho, já para o mês que vem.

  • Plataforma e Escalabilidade
    • Worker nodes
    • Novo tema
  • Data Integration
    • Suporte de streaming!
    • Execute configurações para jobs
    • Filtros no Data Explorer
    • Nova experiência de Abrir / Salvar
  • Big Data Vendemos Inteligência Empresarial
    • Melhorias em AEL
    • Formatos de arquivo para Big Data - Avro e Parquet
    • Segurança em Big Data- Suporte para Knox
    • Melhorias de VFS para Clusters de Hadoop
  • Outras
    • Ops Mart para Oracle, MySQL, SQL Server
    • Melhorias na segurança da senha da plataforma
    • Mavenization PDI
    • Alterações de documentação em help.pentaho.com
    • Remoção de recursos:
      • Analisador em MongoDB
      • Plug-in móvel (desativado em 7.1)

Conclusão

Hitachi Vantara Com investimentos que só uma grande corporação pode fazer, o produto tem tudo para se disseminar ainda mais e ganhar espaço dos grandes players. A equipe de desenvolvimento não para, ao contrário dos concorrentes que só pensam em vender licenças de uso de suas ferramentas. Cada vez mais o pentaho traz segurança, facilidade em desenvolver e manter e o melhor de tudo, com funcionalidades que surpreende até aos mais exigentes. É verdade que ainda são necessários conhecimentos em Java Script e MDX para a implementação de dashboards mais específicos, entretanto aplicações simples, mas e poderosas, podem ser criadas em minutos, sem escrever uma linha de código. O caminho é este.

E que venha o Pentaho 8.0!

Links Úteis

E para onde foram os fóruns, wikis e comunidades? Abaixo separamos alguns links importantes, que o deixarão com mais segurança: 

# Dicas
1 Ctools
2 CCC Playground - Documentação dos gráficos Ctools
3 Alguns dashboards de demonstração
4 Pentaho Community website
5 Grupo de usuários Brasil
6 Forum mundial da comunidade
7 Blog Pedro Alves
8 Desenvolvimento, treinamento e consultoria especializada em Pentaho

Referências

Já está em vigor a inclusão do nono dígito no número dos celulares de todo o Brasil

Para todas as regiões em que esta alteração ainda não tinha sido efetivada, as ligações feitas sem o nono dígito serão completadas somente até o fim deste ano.

A partir de 2017 todas as ligações para celulares precisarão do nono dígito.

Segundo a Anatel, até 31 de dezembro de 2016, serão alterados os números dos DDD 41, 42, 43, 44, 45 e 46 (estado do Paraná), 47, 48 e 49 (estado de Santa Catarina), 51, 53, 54 e 55 (estado do Rio Grande do Sul), 61 (Distrito Federal), 62 e 64 (estado do Goiás), 63 (estado do Tocantins), 65 e 66 (estado do Mato Grosso), 67 (estado do Mato Grosso do Sul), 68 (estado do Acre) e 69 (estado de Rondônia).

Sua empresa envia campanhas por SMS? Utiliza central telefônica para ligar e atender a clientes, usuários ou alunos? Se a resposta for sim para ao menos uma das duas perguntas, sem o devido cuidado, esta pequena modificação pode trazer impacto ao seu negócio.

Pensando neste cenário, a e-Setorial oferece serviço de tratamento e enriquecimento de dados, atuando diretamente no banco de dados do seu sistema de informação, elimininado assim a necessidade de que a sua equipe perca tempo criando processos de exportação, higienização e importação de planilhas. Nós resolvemos tudo isso sem impacto algum para o seu sistema, que não sairá do ar nem por um segundo.

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nono dígito dos celulares


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Dicas

Seis mitos e equívocos a respeito do BI - Business Intelligence

É preciso rever atitudes frente à análise de dados e abandonar alguns conceitos ultrapassados

Quantas das nossas crenças são tão profundas que nunca pensaríamos em questioná-las? Na realidade, mais do que julgamos. Os seres humanos não são tão racionais como pensamos, e, de fato, não há tempo para pesquisar cada alegação que fazemos.

Temos o hábito de repetir o que os outros dizem e aceitar o que dizem como verdade. Algumas dessas premissas são verdadeiras, mas é claro que, em alguns casos, podemos estar sendo levados a acreditar em uma mentira.

Por exemplo, é um equívoco comum que a Grande Muralha da China é a única estrutura feita pelo homem visível do espaço; é possível também observar, a partir do espaço, as cidades e alguns edifícios claramente definidos. Da mesma forma, os Vikings são vulgarmente representados como tendo capacetes com chifres; no entanto, este detalhe da indumentária deste povo foi criado pelo compositor Wagner, na sua ópera The Ring Cycle.

Estes equívocos, infelizmente, não estão restritos a curiosidades interessantes. Mitos e equívocos podem ser encontrados também no mundo dos negócios, muito embora nos protegermos deles possa sair muito caro.

Diante das rápidas alterações na indústria de Business Intelligence (BI) nos últimos dez anos, muitas vezes tendemos acreditar em mitos no que diz respeito à análise de dados. Meu objetivo tentar desfazer alguns deles, assim como conceitos ultrapassados, de uma vez por todas.

Vejamos seis mitos sobre BI:

1 - Apenas os gestores responsáveis por decisões precisam de BI

Apesar de anos de esforço e de enorme investimento, o BI não chega às mãos de todos os responsáveis por processos de decisão. O uso de BI é muitas vezes limitado a um certo número de gestores com poder de decisão dentro de uma organização, e este tipo de ferramenta deve ser acessível a todos os tipos de colaboradores, uma vez que o processo de decisão é cada vez mais amplo dentro das organizações e empresas, e ao fato de todas as decisões precisarem de dados.

Curiosamente, este conceito remonta a estruturas hierárquicas antiquadas no século XIX – muito antes da existência do software. Quando implantado pela primeira vez, o BI utilizou estas estruturas, o que significava que o seu objetivo tinha a ver com auditoria e controle, e não com permitir que as pessoas tomassem melhores decisões através da análise.

Hoje em dia, e apesar do BI ter se tornado mais sofisticado, este pensamento ainda está em vigor, muitas vezes, o que significa que a maioria das pessoas não está extraindo benefícios das camadas extra de dados a que têm acesso.

2 - Uma boa ferramenta BI gera bons relatórios

Quase todos os projetos de BI começam com o objetivo louvável de desenvolver relatórios de gestão. Muitas vezes, relatórios financeiros. E, quase sempre,  é indicado ao departamento de TI o que a ferramenta de BI deve fazer. No entanto, o problema é que a informação que se obtém é estática e “fala” pouco ao usuário.

Isto significa que é quase impossível “interrogar” os dados e, no entanto, a capacidade de análise devia ser a característica chave de um bom sistema de BI. Os usuários  precisam ser capazes de interagir, questionar os dados e construir sistemas de BI que possam ajudar a explorar causas profundas, inter-relações, tendências e mudanças nos dados.

3 - O BI In-Memory resolve o problema da adoção

No mundo moderno, qualquer coisa que demore mais do que uma busca no Google para gerar uma resposta corre o risco de ser abandonada por seus usuários. No entanto, há mais na adoção do que a velocidade em si. Mesmo que sejam rápidos, os sistemas de BI podem tornar-se rígidos devido à falta de um poderoso back-end e ao tempo gasto pelos usuários na produção de relatórios ou visualizações. Resultado? O usuário pode deixar de querer usar os sistemas…

Para criar uma cultura de analítica, o software deve ser rápido, simples de usar e flexível o suficiente para permanecer relevante para o usuário.

4 - Não ter em casa as habilidades analíticas necessárias

Por que pagar analistas e cientistas de dados para interpretar informações? Os seres humanos têm capacidades analíticas naturais, incluindo o reconhecimento de padrões (distinguindo entre aglomerados e pontos individuais), detecção de alterações (notando algo diferente em uma sala) e categorização (detecção de relevância).

Em vez disso, as empresas precisam de um software que democratize a análise de dados para todos e use as habilidades analíticas inatas que todos temos. As organizações precisam democratizar a análise de dados e colocá-la diretamente nas mãos dos seus colaboradores para gerar melhores resultados.

5 - Precisamos de mais recursos visuais para ajudar as pessoas a “obterem” dados

É verdade que cerca de 60% do nosso processamento neural é dedicado a coisas que vemos e, portanto, as visualizações de dados são muito importantes. No entanto, uma imagem por si só não é suficiente. Algumas ferramentas têm visualizações bonitas, mas não permitem a navegação nos dados e, obviamente, esse fato é uma maldição, dadas as capacidades dos gadgets dos dias de hoje, usados por colaboradores/usuários que procuram cada vez mais informações na Internet, através de diversas aplicações.

É fundamental que os usuários possam interagir com as visualizações, para que possam compreender o seu significado e fazer novas descobertas. Olhar para um relatório limitado estática ou interativamente coloca um fim a este processo.

6 - Melhor acesso aos dados significa melhores decisões

Ter toda a informação do mundo não ajudou os banqueiros a evitar a crise financeira de 2009. O fato de os dados estarem lá não significa que eles estejam sendo usados de maneira correta.

A melhoria na capacidade de tomada de decisões requer prática e competência. Estas aptidões nascem do desenvolvimento de competências que ajudam os usuários a protegerem-se de situações inesperadas e de uma maior frequência de determinadas tarefas.

Malcolm Gladwell escreveu que levamos 10 mil horas para que possamos ser especialistas em qualquer atividade. Assim, também os usuários que trabalham com qualquer sistema de BI precisam continuar a praticar a análise de dados. Essa prática vai ajudá-los a tomar decisões mais inteligentes e a descobrir conceitos mais úteis.

Em 2016, as empresas procuram oportunidades de crescimento e é fundamental que não estejam restringidas pelo peso da crença em mitos. Elas precisam rever as suas atitudes frente à análise de dados e tomar medidas para se moverem na direção certa. Em última análise, tomar essas medidas pode melhorar as operações de negócios – que é o objetivo de qualquer empresa. E nesse fato tenho a certeza que podemos sempre acreditar.

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