Business Intelligence & Business Analytics Blog

Usando o replication master-slave no MySQL

Neste artigo, vou mostrar como criar uma replicação de servidores MySQL. Vale lembrar que replicação não é uma forma de backup, pois caso algo errado no banco de dados principal, o mesmo será clonado nos escravos.

Fiz tudo baseado no CentOS 6.0 e testado entre duas máquinas virtuais. Vamos partir do pressuposto de que o MySQL esteja instalado em ambas as máquinas. Lembre-se, também, de habilitar no firewall a comunicação entre os servidores.

Vamos assumir os seguintes fatos:

  • Master Server: 10.1.100.1;
  • Slave Server: 10.2.200.2;
  • MySQL Data path: /var/lib/mysql;
  • MySQL slave user named slave_user.

Agora, vamos editar no servidor master o arquivo /etc/my.cnf

# [mysqld] section
datadir = /var/lib/mysql
server-id = 1
relay-log = /var/lib/mysql/mysql-relay-bin
relay-log-index = /var/lib/mysql/var/mysql-relay-bin.index
log-error = /var/lib/mysql/mysql.err
master-info-file = /var/lib/mysql/mysql-master.info
relay-log-info-file = /var/lib/mysql/mysql-relay-log.info
log-bin = /var/lib/mysql/mysql-bin

Reinicie o servidor para que as modificações sejam carregadas:

$ sudo service mysqld restart
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Big Data cria grandes oportunidades para profissionais de TI

Cientistas e especialistas de dados Hadoop são muito procurados por empresas de Web e e-varejistas, serviços financeiros, energia, saúde, utilities e mídia.

Novas oportunidades de emprego estão surgindo para profissionais de TI na área do Big Data, termo usado para descrever grandes quantidades de dados que precisam ser analisadas em tempo real para conduzir a tomada de decisão e aumentar a lucratividade.

Um novo cargo - cientista de dados - é um bom exemplo. Ele normalmente tem formação em Ciência da Computação e Matemática, bem como as habilidades analíticas necessárias para encontrar a providencial agulha no palheiro de dados recolhidos pela empresa.

"Um cientista de dados é alguém que é curioso, que analisa os dados para detectar tendências", diz Anjul Bhambhri, vice-presidente de Produtos Big Data da IBM. "É quase como um indivíduo renascentista, que realmente quer aprender e trazer a mudança para uma organização."

Inédita há 18 meses, a carreira de "cientista de dados" explodiu em popularidade como termo de pesquisa Google. O número de buscas atingiu picos 20 vezes maiores do que o normal no último trimestre de 2011 e no primeiro trimestre de 2012. É o termo de busca mais popular entre os de alta tecnologia em cidades como São Francisco, Washington e Nova York.

Entre as empresas norte-americanas que procuram contratar cientistas de dados estão a PayPal, a Amazon e a HP. Na verdade, o termo "cientista de dados" é mencionado em 195 anúncios de emprego no site Dice.com.

Os departamentos de TI também estão procurando por desenvolvedores e administradores de sistemas que se especializam em ferramentas Hadoop, projetada para uso intensivo de dados e aplicações distribuídas e utilizadas por sites populares como o Yahoo, Facebook, LinkedIn e eBay.

Hadoop é mencionada na maior parte dos anúncios de empregos na Dice.com. Entre as empresas que buscam contratar engenheiros de software e desenvolvedores Hadoop estão AT&T Interactive, Sears, PayPal, AOL e Deloitte.

Hadoop "é uma habilidade emergente", diz Alice Hill, diretor da Dice.com. "As empresas precisam para gerenciar operações em grande escala, e toda a ideia do Hadoop é que você pode fazer isso com baixo custo. Isso funciona muito bem com o que estamos vendo em movimento para a nuvem."
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Mobilidade como chave para o crescimento

A massificação da mobilidade nas empresas se traduz em inúmeros benefícios para o negócio.

O uso da mobilidade no ambiente corporativo nunca esteve tão em alta. De acordo com uma recente pesquisa conduzida pela Check Point, a quantidade de dispositivos móveis conectados às redes corporativas dobrou entre 2009 e 2011. Tanto a maior variedade de smartphones e tablets quanto os esforços dos fabricantes para conquistarem o consumidor têm levado a uma redução nos preços desses dispositivos.

Apenas no último trimestre de 2011, foram 157,8 milhões de smartphones vendidos no mundo, número 54,7% maior que o registrado no mesmo período de 2010, segundo a consultoria IDC. A massificação da mobilidade nas empresas se traduz em inúmeros benefícios para o negócio. Um bom exemplo é o nível de integração e sofisticação alcançado entre as ferramentas de gestão e o ambiente móvel, fazendo com que as informações estejam disponíveis aos clientes cada vez mais em tempo real.

Todo o sistema de inteligência de negócios (Business Intelligence) pode ser gerenciado por meio de tablets e smartphones. Isso significa poder acessar uma informação complexa, como relatórios e painéis com indicadores, tudo em tempo real, exatamente no momento da tomada de decisão, algo que antes era possível nos PCs ou notebooks.

No atual estágio acirrado de competição entre as empresas para elevarem sua participação no mercado, esse pode ser o fator determinante entre o fechamento ou a perda de um contrato, o sucesso ou fracasso de um projeto, a aceleração do time-to-market ou a aplicação inadequada dos investimentos.

É inevitável que os gestores de TI apliquem cada vez mais tempo e recursos na integração de suas aplicações de negócios aos dispositivos móveis. A inovação nessa área será um divisor de águas entre os que querem realmente competir ou apenas ser “mais um” player, pois chega um determinado momento em que não é mais possível crescer sem inovar.

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Florianópolis - A ilha da tecnologia

Região ganha status de Vale do Silício brasileiro

Florianópolis, em Santa Catarina, tem um quê de São Francisco, a cidade americana que virou capital mundial da tecnologia. As semelhanças começam no visual – ambas têm como cartão postal belas pontes construídas em estruturas metálicas – e prosseguem na vocação econômica. Em torno da Hercílio Luz, a versão catarinense da Golden Gate californiana, tem crescido, nos últimos anos, uma espécie de Vale do Silício brasileiro, guardadas as devidas proporções. Ali, nos anos 80, surgiram as primeiras incubadoras nacionais de empresas de tecnologia, agora disseminadas em todo o País com a explosão da Internet. Com o incentivo do governo local e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), elas criaram ambiente para uma explosão empreendedora. Hoje, o Estado conta com mais de 2,5 mil companhias de base tecnológica. Somente uma das incubadoras, a Celta, fez nascer cerca de 120 empresas, que no ano passado faturaram R$ 50 milhões. “Foi a forma que encontramos para incluir Santa Catarina no mapa mundial da tecnologia”, diz o diretor da Fundação de Ciência e Tecnologia (Funcitec), Honorato Antonio Tomelin.

A estratégia vem dando certo. Novos projetos continuam surgindo em ritmo acelerado, mantendo em frenética atividade as oito incubadoras do Estado. Hoje considerada pela ONU a melhor capital brasileira em qualidade de vida, Florianópolis acabou importando empresas e mão-de-obra especializada em informática e exportando sua vocação tecnológica para outras regiões. Joinville, por exemplo, tornou-se a capital brasileira do ERP, os programas de gestão empresarial estão as sedes da Datasul e da Logocenter, as duas maiores do País no setor. em Blumenau, antes conhecida apenas pela pujança de suas indústrias têxteis, a indústria de informática abriu 3 mil novos empregos em cerca de 300 companhias de vários portes. “Blumenau tem hoje mais empresas de software que padarias”, costuma brincar o governador Espiridião Amim.

Ar tecnológico

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Fique atento: conheça 8 tendências em segurança da informação para 2012

Usuários e empresas devem adotar melhores práticas e políticas de segurança à medida em que o volume de informações aumenta; maior alcance da internet móvel acende luz amarela para segurança de smartphones

Assustado com as notícias diárias de ataques virtuais a sistemas de computadores e sites? Mais preocupante ainda é a ação de criminosos virtuais à sombra dessa panacéia de informações: enquanto boa parte das atenções se volta para a ação de ativistas na internet e ataques DDoS, crackers e bankers utilizam códigos maliciosos para roubar e utilizar sua informação contra você.

Na maioria das vezes, evitar esse tipo de ação é simples. "O que as empresas precisam começar a fazer com mais freqüência é adotar uma política real de investimentos em segurança, com começo, meio e fim, e entender que segurança corporativa não significa apenas instalar uma solução antivírus em cada máquina. É preciso gerenciar essa segurança", lembra Frederico Tostes, gerente das operações da Fortinet no Brasil.

E os usuários? Tostes garante que o maior problema aqui é simplesmente a ingenuidade de quem acessa a internet. Ceder à tentação de clicar em e-mails ou links em redes sociais - muitas vezes explorando temas atuais - é uma situação normal para muitos usuários. "As pessoas se deixam enganar achando que tem alguma coisa importante, e com a utilização mais freqüente das redes sociais, os riscos tendem a aumentar", explica. A fraqueza humana também se aplica ao uso de dispositivos da empresa: não adianta ter uma política de segurança se os próprios colaboradores a burlam.

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Alguns dos mais famosos erros de softwares da história

Erros de software custam, para a  economia dos EUA, cerca de  60 milhões dólares anualmente em retrabalho, perda de produtividade e danos reais. Todos nós sabemos o quanto erros nos programas podem ser irritantes, mas certas falhas de software também podem  ser caras, embaraçosas, destrutivas e mortais. Confira os famosos “desastres” que aconteceram no mundo do software nos últimos anos,  em ordem cronológica:

1. Problemas no Mariner (1962)

Custo: 18,5 milhões dólares

Desastre: Mariner, um foguete com uma sonda espacial para Vênus, foi desviado de seu percurso de voo logo após o lançamento. O controle da missão destruiu o foguete 293 segundos após a decolagem.

Causa: Um programador, ao passar para o computador uma fórmula que haviam lhe entregado escrita manualmente, se esqueceu de uma barra. Sem ela, o software tratava variações normais de velocidade como se fossem sérios problemas, causando falhas por tentativas de correções que acabaram por enviar o foguete fora do curso.

2. Hartford Coliseu Desmorona (1978)

Custo: 70 milhões de dólares, além de outros danos de 20 milhões para a economia local

Desastre: Poucas horas depois de milhares de fãs deixarem o Coliseu Hartford, o teto de treliça de aço desabou sob o peso da neve molhada.

Causa: O programador do software CAD, utilizado para projetar o coliseu, incorretamente assumiu que o suporte do telhado de aço enfrentaria apenas compressão natural. Mas quando um dos suportes inesperadamente recebeu um bloco de neve, este desencadeou uma reação em cadeia que derrubou o telhado de outras seções como dominós.

3.  CIA distribue gás aos soviéticos (1982)

Custo: Milhões de dólares e danos significativos a economia soviética

Desastre: O software de controle se descontrolou e produziu uma intensa pressão no gasoduto Trans-Siberian, resultando na maior explosão não-nuclear da história.

Causa: Agentes da CIA supostamente "plantaram" um bug em um sistema de computador canadense adquirido pelos soviéticos para controlar oleodutos de gás. A compra foi parte de um plano estratégico Soviética para roubar ou veladamente obter tecnologia dos EUA. Quando a CIA descobriu a compra, o software foi sabotado para que ele passasse na inspeção Soviética, mas não funcionasse em operação.

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Hadoop conquista TI das companhias

Plataforma de análise de dados aberta permite que empresas armazenem e processem informações antes rejeitadas devido à complexidade, custo e falta de ferramentas.

hadoop logo O Hadoop, plataforma de código aberto da Apache para análise de dados, está saindo das sombras e conquistando as empresas. Muitas companhias estão sendo atraídas por essa ferramenta pela sua capacidade de armazenar, processar e avaliar grandes volumes de informações. Mas a falta de talentos com habilidade na tecnologia opensource representam desafios técnicos que as equipes de TI precisam lidar.

O Hadoop nasceu a partir do trabalho de Doug Cutting e Cafarella Mike, que originalmente desenvolveram a solução para apoiar o Apache Nutch, um motor de buscas opensource. Tornou-se um projeto Apache quando Cutting e uma equipe de engenheiros do Yahoo dividiram o código de computação para criar o Hadoop.

Hoje, o poder do Hadoop está em cada clique no Yahoo, onde o ambiente de produção da solução abrange mais de 42 mil nós. Esse tipo de escalabilidade é a cereja do bolo da plataforma, que é projetada para lidar com aplicações intensivas de dados distribuídos, abrangendo milhares de nós e exabytes de dados, com um alto grau de tolerância a falhas.

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