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5 coisas que o Big Data faz pela sua saúde

Nos últimos anos, hospitais, laboratórios e centros de pesquisa vêm se beneficiando do big data (tecnologia usada para captar e cruzar dados) com o intuito de monitorar, em tempo real, a saúde dos pacientes e de cruzar informações sobre tratamentos que são usados em outros países.

De acordo com a consultoria IDC, o uso do big data deve, ainda, reduzir os custos de clínicas e hospitais e viabilizar avanços na área de pesquisa de doenças complexas, como aids e diferentes tipos de câncer. Conheça, a seguir, cinco aplicações do big data na área de saúde:

1. Vacina contra o HIV

No Brasil, a unidade de imunologia do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, usa algoritmos disponíveis em bancos de dados públicos de todo o mundo para analisar padrões de mutação do vírus HIV. Esse recurso permite que os pesquisadores estudem as variações do vírus, o que é fundamental para que possam desenvolver uma vacina capaz de responder a essas mutações. “O uso do big data pode acelerar a descoberta para a cura da doença”, diz o médico Edécio Cunha, pesquisador do Incor

2. Avanços no tratamento do câncer

Enquanto os tipos de câncer mais comuns, como mama e próstata, já contam com protocolos de tratamento bem conhecidos, tipos menos comuns, como os cânceres que afetam crianças, ainda são um desafio para a medicina. A Universidade de Boston, nos Estados Unidos, usa bancos de dados espalhados pelo mundo para pesquisar e cruzar casos similares de doenças. Com isso, consegue orientar os médicos a prescrever drogas e terapias mais eficientes para cada tipo de tumor. Na prática, é como poder pesquisar, em tempo real, experiências bem-sucedidas executadas em todo o mundo para cada tipo de câncer

3. Sistemas antiepidemia

O cruzamento de dados de internações e diagnósticos de doenças registradas em hospitais de todo o mundo pode auxiliar os especialistas a detectar, logo no início, o surgimento de uma nova epidemia. Essa agilidade trazida pelo big data ajuda as autoridades sanitárias a identificar áreas onde há surtos de doenças tropicais ou infecciosas antes que elas se alastrem

4. Prevenção em tempo real

O uso de gadgets vestíveis, aqueles que monitoram a pressão arterial, o nível de glicose, a qualidade do sono e os batimentos cardíacos, por exemplo, já permite que pacientes de várias partes do mundo obtenham diagnósticos precoces de doenças como diabetes e arritmia cardíaca, agilizando o início do tratamento

5. Exames na nuvem

Uma das possibilidades do uso big data é a criação de bancos privados onde ficaria reunido o histórico médico e clínico dos pacientes. Uma vez analisados por algoritmos específicos, esses dados ajudariam o médico a acompanhar a saúde do paciente e prescrever, de forma mais detalhada e automática, a guia de exames necessários

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